A Petrobras informou que propôs às distribuidoras de gás o parcelamento do pagamento das faturas dos meses de abril maio e junho, referentes aos contratos de compra de gás natural para os mercados industrial, comercial, residencial e veicular. As usinas termelétricas ficaram de fora do acordo.

A medida é uma resposta da estatal à reivindicação das distribuidoras, que alegam estarem com o caixa pressionado pela inadimplência e queda da demanda por causa da crise econômica causada pelo coronavírus.

O Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou a negociação entre a Petrobras e as distribuidoras no último dia 3.

Segundo a estatal, conforme disposto nos contratos, não fará as cobranças de penalidades pelo não cumprimento da programação diária de demanda nem das obrigações contratuais de encargo de capacidade ou remuneração mínima (ship or pay e take or pay) relativos aos volumes de gás natural impactados pela redução da demanda.

“As medidas valem enquanto forem comprovados os impactos nas obrigações contratuais afetadas”, informou a petroleira em nota.

A estatal ainda observou que continua monitorando o cenário atual e dos seus desdobramentos sobre o mercado de gás, e destacou que diante da “gravidade, imprevisibilidade e ineditismo” da crise atual, toda a cadeia de gás natural deve tomar ações para amenizar o impacto da pandemia no setor.

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