A Petrobras ampliou a importação de óleo diesel para fazer frente ao período de crescimento da demanda e também para compensar a queda da oferta da Refinaria de Paulínia (Replan), que opera com metade da sua capacidade, por conta do incêndio ocorrido no último dia 20. Se os caminhoneiros decidirem promover nova greve, como a de maio, a empresa não estará desprevenida, afirmou o gerente-executivo de Logística da Petrobras, Claudio Mastella.

“As notícias não estão claras, se haverá ou não greve dos caminhoneiros. Por enquanto são só especulações”, afirmou o gerente da estatal, destacando que a empresa não faz nenhum movimento de prevenção a uma possível paralisação dos caminhoneiros, atualmente. “A Petrobras não tem que se meter nas discussões (do governo com os caminhoneiros). A gente fica, na verdade, apoiando eventualmente o processo. Mas não se mete em negociação de jeito nenhum”, disse.

Após participar de evento no Rio, Mastella contou também que está avançada a negociação da Petrobras com o grupo chinês CNPC para que participe da retomada do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e que o esperado é que as conversas sejam concluídas ainda neste ano. Já o cronograma de instalação do gasoduto Rota 3, que interligará o pré-sal ao Comperj, avança juntamente dos projetos de exploração e produção.


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