Perícia não encontra traços de sêmen na gaze usada por anestesista preso após estupro

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Foto: Reprodução/TV Globo

A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti (RJ) concluiu e enviou à Justiça o inquérito sobre o anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos. Ele é acusado de estupro de vulnerável e foi filmado por uma equipe de enfermagem abusando de uma parturiente no Hospital da Mulher Heloneida Stadart. As informações são do jornal Extra.

No conteúdo anexado nos autos, está análise do material guardado após o abuso sexual. Nos depoimentos, testemunhas afirmaram que Giovanni limpou o rosto da paciente e o próprio pênis com uma gaze, jogada no lixo e depois recolhida.

O laudo da gaze, porém, não encontrou traços de sêmen. Investigadores acreditam que houve falha nos procedimentos técnicos feitos para recolher vestígios nas vítimas ou cenas de crimes. Com isso, não foi possível garantir a integridade da coleta, possivelmente comprometendo o resultado final.

O inquérito também analisou as imagens que registram o flagrante do time, com mais de 1h30 de duração. O laudo aponta que Giovanni ficou pouco mais de 9 minutos abusando sexualmente da paciente e que o ato começou logo após a saída do marido da paciente da sala.