A perícia encontrou cápsulas de calibre .40, munição de uso restrito das polícias de São Paulo, no local da chacina em Pirituba, na zona norte da capital paulista. Na madrugada deste domingo, 7, seis pessoas foram baleadas na região. Quatro delas morreram e duas estão internadas. O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Por enquanto, a Polícia Civil não relaciona a munição encontrada com o suposto envolvimento de policiais no crime. Isso porque, apesar de ter a venda proibida para a população comum, a munição .40 pode ter sido extraviada ou adquirida fora do País.

Recentemente, o 87º Distrito Policial (Vila Pereira Barreto), delegacia responsável pela área onde aconteceu a chacina, também não registrou tentativas de homicídio, assassinatos consumados ou roubos em que policiais civis ou militares tenham sido vítimas. O procedimento de levantar casos semelhantes é comum em ocorrências de chacina em São Paulo.

As vítimas tinham entre 16 e 25 anos e foram mortas em duas ruas diferentes. Já os dois feridos são mais velhos, têm 46 e 48 anos, e foram baleados na Rua Santo Antônio dos Coqueiros. Todos são homens.

Os ataques aconteceram em sequência, dentro de um raio de um quilômetro de distância, segundo investigadores. Até o momento, a Polícia Civil não identificou nenhum antecedente criminal das vítimas.

Chacina

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Por volta das 3h30, quando policiais militares chegaram na Rua Duarte Moreira, encontraram os jovens Matheus da Silva Rocha, de 18 anos, e Bryan Dantas de Carvalho, de 16 anos, já mortos, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Baleado no mesmo local, Luís Vagner Gonçalves de Oliveira, de 18 anos, chegou a ser socorrido ao Hospital Vila Penteado. No entanto, ele teve a morte confirmada na unidade.

Willian Tomaz Oliveira Leite, de 25 anos, foi baleado na Rua Brasilina Vieira Simões – o mais distante dos ataques. Ele foi levado ao Pronto Socorro de Pirituba, mas também não resistiu aos ferimentos.

Familiares da vítimas devem ser ouvidos nesta terça-feira, 9, no DHPP. Os corpos passaram por exame necroscópico e a ocorrência segue em investigação pela 3ª Delegacia de Homicídios Múltiplos do departamento.


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