Pentágono defende almirante após ataque a sobreviventes de barco

WASHINGTON, 2 DEZ (ANSA) – O Pentágono, também chamado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de Departamento de Guerra, afirmou que o almirante Frank Bradley acertou em sua decisão sobre o controverso ataque a uma embarcação suspeita de tráfico de drogas no início de setembro.   

A controversa operação no Caribe matou duas pessoas que haviam sobrevivido ao primeiro bombardeio. A Casa Branca confirmou o segundo ataque e alegou que foi realizado como legítima defesa, além de ter dito que a decisão partiu de Bradley, chefe do Comando de Operações Especiais.   

Em uma coletiva de imprensa, a porta-voz do Pentágono, Kingsley Wilson, disse que o militar americano “tomou a decisão correta” e que ele “tem o apoio” de Pete Hegseth, secretário de Defesa dos EUA. Apesar disso, o militar prestará contas aos Comitês de Serviços Armados do Senado e da Câmara dos Representantes na próxima quinta-feira (4).   

“Nossas operações no Caribe contra narcotraficantes são legais e em conformidade com o direito internacional”, acrescentou Wilson aos jornalistas presentes.   

Hegseth também saiu em defesa de Bradley ao dizer que o almirante é um “herói americano e um profissional”. O político ainda garantiu que as ofensivas contra os supostos narcotraficantes na Venezuela “apenas começaram”.   

Trump, por sua vez, reiterou que “não sabia de nada” sobre o segundo ataque ao barco, mas mencionou que confia em Hegseth. O republicano acrescentou que os EUA começarão a atacar os supostos narcotraficantes venezuelanos em terra “muito em breve”. (ANSA).