Um homem de 46 anos foi picado por uma cobra jararacuçu e precisou passar cinco dias internado em Cubatão, litoral de São Paulo. As informações são do UOL.

Valmir Alves Ribeiro é motorista e mora no Caminho 2 da Vila Natal, um bairro próximo à Rodovia Anchieta. Ele contou à reportagem que pensou que iria morrer e que, no momento do incidente, mexia no caminhão que usa para trabalhar, depois de uma chuva, quando sentiu algo incomodando nos pés.

“Parecia um caminhão passando em cima do meu pé. Quando vi, tinha um animal preso no meu pé. Achei que era um sapo, uma perereca. Quando parei para ver mesmo, a cobra estava grudada no meu dedinho. Entrei em desespero. Pensei que iria morrer, coração ficou disparado”, disse.

O evento aconteceu na semana passada. Após ser picado pelo animal, o motorista disse que a cobra tentou picá-lo novamente, mas, ao ver um amigo passando pela rua, pediu ajuda.

“Ele matou a cobra e a tirou de perto de mim. Fui para casa, falei para minha esposa que uma cobra tinha me picado. A família se mobilizou e me levou ao Pronto Socorro”, diz Valmir.

O motorista recebeu soro antiofídico e ficou internado por cinco dias na unidade de saúde, até ter alta na segunda-feira (25). Ele não corre mais risco, no entanto, ainda sente muitas dores no pé e apresenta quadro de pressão alta.

“Apesar de tudo, tenho sorte em estar vivo. A vida tem que seguir, temos que trabalhar”, diz o motorista.

A jararacuçu é uma espécie encontrada em todo o estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, além de parte de Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina e em países vizinhos ao Brasil, como Argentina, Paraguai e Bolívia.

Com forte veneno, alguns dos sintomas apresentados por quem sofre uma picada da jararacuçu são dor local, inchaço, necrose, choque, falta de coagulação sanguínea, hemorragia externa grave e insuficiência renal.

Caso alguém encontre uma serpente, o recomendado é que se mantenha a uma distância segura e contato visual com a cobra. Deve-se ligar imediatamente para o Centro de Controle de Zoonoses ou para o Corpo de Bombeiros, no telefone 193.