Se para boa parte da seleção brasileira de judô o Campeonato Pan-Americano, que vai de sexta a domingo em Havana (Cuba), vale como possibilidade de um enorme passo rumo aos Jogos Olímpicos do Rio, outra parte da equipe chega à competição já garantida no Rio-2016. É o caso de Victor Penalber, que é quinto do ranking mundial na categoria até 81kg e não corre o risco de ser ultrapassado por nenhum brasileiro.

Por isso, o tricampeão pan-americano já está com a cabeça no Rio. “Vou tentar manter essa invencibilidade e experimentar novidades. Esse é o momento para testar algo antes dos Jogos. É um jogo de xadrez. Estou bem estudado, mas preparei algumas armadilhas para os adversários também”, comenta.

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) irá usar critérios técnicos para fazer a convocação – o Brasil tem uma vaga por categoria -, mas em alguns casos não há mais disputa. Na categoria até 52kg feminina, por exemplo, Érika Miranda, terceira do ranking mundial, não tem concorrentes.

No Pan, ela também chega como favorita. “O Pan-Americano é uma competição muito mais psicológica do que física porque tem uma relação de fatores que fazem você se desfocar da luta e pode acabar prejudicando. Hoje eu consigo controlar melhor essa parte e por isso vieram resultados positivos nas últimas edições das quais participei.”

A competição distribui 400 pontos para os campeões. O Brasil será representado por: Nathália Brígida (48kg), Sarah Menezes (48kg), Érika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Rochele Nunes (+78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg), Eric Takabatake (60kg), Felipe Kitadai (60kg), Charles Chibana (66kg), Alex Pombo (73kg), Victor Penalber (81kg), Tiago Camilo (90kg), Luciano Corrêa (100kg), David Moura (+100kg) e Rafael Silva (+100kg).

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