Com apenas dois deputados, o PEN abriu mão de usar a uma hora a que tinha direito para discutir o parecer pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara. Com a decisão, o partido ajudou a garantir que a votação comece às 14 horas de domingo, 17, como previsto.

O próximo e último partido a falar em plenário é o PMB, que tem apenas um deputado. Parlamentares da ala pró-impeachment tentam convencer o deputado Welington Prado (MG) a não usar toda a uma hora a que sua legenda tem direito. A próxima etapa será de discursos avulsos de deputados.

Ao todo, 249 parlamentares se inscreveram para falar, sendo 170 a favor e 79 contra o impeachment. Pelo regimento, cada um tem até três minutos de fala. Por isso, se todos falassem, não seria possível começar a votação neste domingo, como planejado.

Para garantir o início da votação na tarde deste domingo, 14 partidos pró-impeachment fecharam acordo prevendo que 60 dos 170 inscritos do grupo contrário ao governo abrirão mão de se manifestar, o que representa uma economia de cerca de três horas na discussão.

Além disso, a partir de 1 hora da madrugada deste domingo, os líderes desses partidos não usarão o tempo reservado a eles. A cada cinco horas, quando se inicia uma nova sessão, os líderes dos 25 partidos com representação na Câmara têm direito a falar de três a dez minutos.

Os parlamentares pró-impeachment também prepararam requerimentos de encerramento de discussão que devem ser apresentados na penúltima sessão antes do início da votação, por volta das 11 horas. Aprovado um dos requerimentos, a sessão pode ser encerrada mesmo que nem todos os inscritos tenham falado.

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Antes do início da chamada nominal dos 513 deputados, os líderes de cada partido ainda terão espaço na tribuna para orientar oficialmente o voto. A previsão é de que essa fase dure apenas uma hora, das 14 às 15 horas de domingo.


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