O exército israelense informou ter bombardeado nesta quarta-feira (18) alvos sírios e iranianos na Síria, em retaliação à descoberta de artefatos explosivos em sua fronteira norte, que deixaram pelo menos três soldados mortos, segundo a imprensa oficial síria.

“Ontem (terça-feira), tropas das Forças de Defesa de Israel encontraram artefatos explosivos (…) colocados por esquadrões sírios liderados por forças iranianas”, disse o Exército em nota, na qual observou que “em resposta, no início da manhã, Aviões do IDF bombardearam alvos militares da força Quds iraniana e do exército sírio”.

A Força Quds é uma unidade de elite dos Guardiões da Revolução iraniana encarregada das operações no estrangeiro.

Pelo menos três militares foram mortes na Síria nos bombardeios que Israel realizou na madrugada desta quarta-feira, anunciou a agência oficial síria Sana.

A agência, que cita uma “fonte militar”, informa uma “agressão aérea” realizada pelo “inimigo sionista” contra a “região do sul”. “A agressão matou três militares e feriu um soldado e provocou danos materiais”, completou a agência.

Israel anunciou ter bombardeado “instalações de armazenamento, quartéis generais e complexos militares”. “Foram alvejadas baterias de mísseis solo-ar sírias”, completou o comunicado.

Israel realizou centenas de bombardeios aéreos e lançou mísseis contra a Síria desde o início da guerra civil no país árabe em 2011, em particular contra as forças iranianas e libanesas do Hezbollah posicionadas em território sírio e contra tropas governamentais.

O estado hebraico raramente reconhece bombardeios individuais, somente quando responde a ataques específicos em território israelense.