Pelé revelou na noite desta terça-feira que só na quinta confirmará se acenderá a pira olímpica dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Ele afirmou que tem compromissos e precisa desmarcar uma viagem para participar da cerimônia de abertura da Olimpíada na noite da próxima sexta-feira, no Maracanã.

“Já fui consultado várias vezes sobre isso. O presidente (do COB, Carlos Arthur) Nuzman e o presidente do COI (Thomas Bach) fizeram o convite pessoalmente. Tenho contratos e teria que estar viajando. Se eu conseguir desmarcar os compromissos que eu tenho, eu gostaria de ter a honra de poder comparecer. Se eu vou estar aqui para acender a pira, eu ainda não posso afirmar”, disse o Rei do Futebol, em entrevista coletiva na noite desta terça-feira.

O ex-camisa 10 da seleção brasileira disse que sua marca pertence a uma empresa norte-americana, que precisa ser consultada sobre o assunto. Afirmou ainda que “como brasileiro”, gostaria de cumprir a tarefa, mas lembra que tem compromissos.

Pelé é um dos três nomes cogitados para acender o fogo olímpico. Também aparecem na lista os nomes do ex-tenista Gustavo Kuerten e do ex-velejador Torben Grael.

CAPITÃO – Questionado sobre a escolha de Neymar como capitão da seleção brasileira, Pelé defendeu o atacante. “Pela experiência que ele já tem, apesar da pouca idade, ele jogou na Europa, no Barcelona, e ele pode ser o capitão, sim. A vida particular dele é outra coisa”, disse Pelé, lembrando que todos os outros jogadores gostam de Neymar, característica que ele vê como importante para um capitão.

De acordo com Pelé, a maior pressão que a seleção pode sofrer, nesta Olimpíada, é interna. “A pressão de ter que ganhar realmente é uma coisa bem pesada”, disse, se referindo à expectativa, atribuída ao time de futebol brasileiro, por competir em casa.

Em evento no Jockey Clube Brasileiro, Pelé lançou sua nova academia de futebol. A instituição atenderá crianças e jovens, oferecendo aulas de futebol e educação formal, e deve ser inaugurada no final de 2017, na cidade de Resende.