Pela reeleição, Bolsonaro cobra de ministros avanços de programas sociais

Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

Pela reeleição, Bolsonaro cobra de ministros avanços de programas sociais

Pela reeleição, Bolsonaro cobra de ministros avanços de programas sociais

Com a popularidade mês a mês em queda, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai recorrer à estratégia de seus antecessores para tentar chegar a 2022, quando pretende disputar a reeleição, com maiores índices de aprovação de seu Governo.

Escalou quatro ministros – Ciro Nogueira (Casa Civil); João Roma (Cidadania); Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) -, para mapearem os recursos de programas sociais que estão represados e ações de ministérios que podem ser ampliadas.

Recentes sondagens apontam que a aprovação de Bolsonaro está no nível mais baixo desde quando assumiu a Presidência.

Nas conversas, Bolsonaro tem citado iniciativas “bem-sucedidas”, como o Programa Habite Seguro, já em vigor, que permite aos profissionais de segurança pública solicitar um crédito com subsídios e condições especiais para financiamento da casa própria de até R$ 300 mil.

Em outra ofensiva para tentar aplacar a queda de popularidade, o presidente Jair Bolsonaro enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional para pedir a abertura de crédito especial de R$ 300 milhões para pagar vale-gás, inicialmente, para 5 mil famílias.