Os sete veleiros da Volvo Ocean Race deixaram nesta quinta-feira o porto de Gotemburgo, na Suécia, rumo a Haia, na Holanda, na 11ª e última etapa da temporada da competição que acontece a cada três anos. A previsão de chegada é para o próximo domingo.

A disputa pelo título está acirrada, com três equipes com possibilidade de levantar a taça. A barco espanhol da Mapfre divide a liderança com os holandeses do Team Brunel, ambos com 65 pontos. Logo atrás, com 64, está a embarcação chinesa, Dongfeng Race.

É a primeira vez, em 45 anos de história da regata de volta ao mundo, que o campeonato será definido na etapa final, que tem 700 milhas náuticas de distância (cerca de 1.260 quilômetros). O vencedor dessa última perna ganhará sete pontos, o segundo colocado, seis, e assim sucessivamente.

A competição adota como critério de desempate uma competição que acontece em paralelo, a In-Port Race. Estas regatas acontecem a cada porto de chegada. Com uma rodada de antecedência, a Mapfre se sagrou campeã simbólica da In-Port Race e por isso tem a vantagem do título em caso de empate.

“É uma situação incrível. Estou feliz por já estar entre os três barcos da frente. Mas nós temos uma missão: temos que vencê-los”, disse o capitão do veleiro espanhol, o campeão olímpico Xabi Fernández.

O Team Brunel, no entanto, vem de uma grande arrancada final. Eles ocupavam o sexto lugar na etapa de Auckland, na Nova Zelândia, a sexta da temporada. “Estamos na briga. Nas últimas etapas fomos os melhores. Agora estou em casa. Moro na Dinamarca há mais de 25 anos. Temos todos os ingredientes para vencer”, disse o capitão Bouwe Bekking, do Team Brunel.

O barco holandês Akzonobel, da brasileira Martine Grael, está no meio da tabela da classificação. Ocupa o quarto lugar, com 53 pontos, sem chances de titulo, mas também distante do barco da Onu, o Turn The Tide On Plastic, último colocado com 29 pontos.