A má fase, com apenas uma vitória nos últimos 17 jogos e sete partidas seguidas sem marcar um gol sequer, deixaram o Cruzeiro em alerta para o confronto contra o Internacional, nesta quarta-feira, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pela rodada de ida das semifinais da Copa do Brasil. Tanto é que a concentração dos jogadores foi antecipada em um dia, para esta segunda, por conta do caráter decisivo do duelo na competição de mata-mata.

O atacante Pedro Rocha aprovou a decisão do técnico Mano Menezes de juntar por mais tempo o elenco na Toca da Raposa II. “A concentração, às vezes, costuma ser, não digo chata, mas nem todo jogador gosta. Jogador gosta de ficar com a família, com os filhos, isso é importante. Mas acredito que, em momentos como esse, é fundamental. Pode ser importante. Justamente para isso, para ter uma conversa aberta, para se colocar as coisas no trilho, aquilo que infelizmente não vem dando certo, para que a gente possa acertar. Primeiro, logicamente, na conversa e depois dentro de campo. Acredito que essa concentração vai nos dar uma segurança, tranquilidade maior para acertar aquilo que a gente precisa acertar”, disse.

A única vitória do Cruzeiro nessa má fase foi na retomada do calendário depois da Copa América. No clássico contra o Atlético-MG, na rodada de ida das quartas de final da Copa do Brasil, o time venceu por 3 a 0. Pedro Rocha comentou sobre a importância de vencer a primeira partida e levar uma vantagem na bagagem para Porto Alegre.

“Precisamos voltar a vencer e se for na quarta-feira será excelente. Foi como na volta da parada para a Copa América. Vencendo em casa, diante do nosso torcedor, vamos ter uma confiança a mais para a sequência, conquistando vantagem para o jogo de volta”, declarou.

Questionado sobre a permanência do técnico Mano Menezes no cargo, o atacante foi taxativo ao reafirmar a confiança dos jogadores e da diretoria no trabalho do treinador. Pedro Rocha falou da experiência e liderança do técnico à frente da equipe e citou que ele está próximo de conquistar o terceiro título nacional em sequência pelo clube.

“O Mano teve uma conversa boa com a gente depois do clássico. E vamos conversar mais. Ele é um grande treinador, está aqui há bastante tempo, tem o grupo na mão, conhece bem o clube. E é o pior momento dele aqui, uma situação difícil, mas temos de frisar também que estamos a quatro jogos do tri da Copa do Brasil. E isso nos motiva, nos deixa animados para trabalhar. Ele sabe como lidar com esse tipo de situação e estamos juntos com ele. Temos parcela de culpa, não estamos rendendo o que ele nos passa, mas juntos vamos conseguir colocar o Cruzeiro lá em cima novamente”, finalizou.