A Copa do Brasil é encarada como uma obsessão pelo Botafogo. A equipe de Bruno Lazaroni enfrenta o Cuiabá, pelo jogo de ida das oitavas de final, na próxima terça-feira. Pedro Raul, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, no Estádio Nilton Santos, afirmou que encara a competição como uma final.

– É a busca por um título inédito, a competição com o maior retorno financeiro. Poder estar representando o Botafogo em uma competição dessas é bom. É um grupo jovem, vivenciar algo desse pelo Botafogo é muito bom. Temos totais condições de chegar. É jogo após a jogo. É encarar como um final. Terça-feira será a primeira – afirmou.

No mês passado, o atacante foi alvo de críticas por parte da torcida a partir de áudios vazados na internet de supostas histórias dele fora de campo. O atacante afirmou que isto não atrapalhou seu foco nas quatro linhas.

– A motivação que eu tenho é que isso aqui é meu sonho, é o que eu sempre quis. É o sonho da minha família, meus amigos. Estou sempre motivado. Sobre o que saiu na internet, foi uma pessoa descompensada que tentou me atingir. Não sou esse fantoche que tentaram passar – ressaltou.

Com Bruno Lazaroni, Pedro Raul tem atuado mais longe da grande área. Com um novo esquema, o camisa 9 aparece recuado para ajudar na recomposição e ajudar nos contra-ataques com maior frequência. Para ele, contudo, isto não é problema.

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– Eu sempre gostei de jogar assim. Apesar da minha altura, não sou um atacante de ficar parado. Sinto que posso ajudar na criação. O Bruno me passa bastante confiança. Hoje em dia os atacante têm que ser assim, eu me adapto. É um trabalho novo, ele está usando bastante coisa do Paulo, mas importa as coisas dele. A gente está ajudando dele, busca sempre melhorar. É uma equipe, estamos unidos na derrota, vitória ou empate – analisou.

MAIS ASPAS DE PEDRO RAUL:

Jogo contra o Goiás
– Foi um jogo que a gente teve superioridade técnica e física. Faltou um pouco de tranquilidade. É uma questão que o Bruno Lazaroni está passando para nós nos treinamentos. Ter mais frieza, tranquilidade. A gente foi superior nos números, mas o principal não tivemos. É corrigir, confiança a mil sempre.

Parceria com Babi
– Tendo mais força ofensiva sempre vai ser bom para o atacante. Mesmo sendo parecidos, temos diferenças. Sempre que um jogar, outro jogar ou os dois vamos tentar fazer o bem pelo clube. Eu gosto de jogar com ele, chama a atenção da defesa e abre mais espaço para os outros.

Evolução
– Sou um cara que me cobro muito. Minha maior crítica é comigo mesmo. Quero sempre melhorar o que não tenho de melhor. É uma constante busca da melhoria. A perfeição não existe mas a gente tem que buscar evoluir.

Parte física
– A gente tem números até expressivos nesse quesitos. Nosso GPS está sempre lá em cima. As vezes é o cansaço do jogo mesmo, tem semana que a gente joga três vezes. É uma visão que a torcida tem, é normal. Mas eu acredito que a questão física não seja um problema. A entrega de cada jogador é sempre muito grande.

Túlio Lustosa e Lúcio Flávio
– É sempre bom a chegada de ex-jogadores. Já viveram o nosso dia a dia, foram grandes profissionais, agregaram em questões técnicas e táticas. Ter essas referências fora de campo é muito importante.


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