Pedro Paulo Rangel: relembre a carreira do ator marcada por prêmios e muitos trabalhos

Pedro Paulo Rangel: relembre a carreira do ator marcada por prêmios e muitos trabalhos
Pedro Paulo Rangel: relembre a carreira do ator marcada por prêmios e muitos trabalhos Foto: Divulgação

O ator Pedro Paulo Rangel , que morreu nesta quarta-feira (21) aos 74 anos, além de deixar saudades, foi uma peça importante no cenário da dramaturgia brasileira. A IstoÉ Gente lista abaixo alguns trabalhos e premiações do artista. Confira!

Rangel estava internado desde 30 de novembro no Rio de Janeiro. A causa do óbito não foi divulgada. O artista estava internado no CTI da Casa de Saúde São José, Zona Sul do Rio, para tratar uma descompensação do quadro de enfisema pulmonar.

Pedro Paulo Rangel começou nos palcos em 1968. Em 1974, ele venceu o Prêmio Governador do Estado, na categoria melhor ator por sua atuação na peça de teatro “Castro Alves Pede Passagem”.

O ator também participou de 12 filmes e 53 produções para a TV, entre novelas, minisséries e programas de humor. Pedro teve muito destaque nas novelas “Gabriela” (1975) “Saramandaia” (1976) “Vale Tudo” (1988) “Pedra sobre Pedra”, (1992) “A Indomada” (1997) e “O Cravo e a Rosa” (2002).

Rangel foi indicado ao Prêmio Mambembe de melhor ator por sua atuação no musical “Os Saltimbancos”, que tinha canções de Chico Buarque. O ator ganhou a premiação em 1994, na mesma categoria, pela peça “O Sermão da Quarta-Feira de Cinzas”. Ele também ganhou o Prêmio Molière de melhor ator em três oportunidades: 1982, por “A Aurora da Minha Vida”; 1989, por “Machado em Cena – Um Sarau Carioca”; e em 1994, por “O Sermão da Quarta-Feira de Cinzas”.

O veterano venceu duas edições do Prêmio Shell. A primeira em 1994, por “O Sermão da Quarta-Feira de Cinzas”, e outra em 2004, por sua atuação em “Soppa de Letra”. Rangel. Ganhou o Prêmio da Cultura Inglesa de 1996 pela peça de teatro “O Mercador de Veneza”. Já com o curta metragem “Cego e Amigo Gedeão à Beira da Estrada”, o ator venceu o Troféu Candango do Festival de Brasília, de 2002.

Rangel ainda foi indicado para o Prêmio Arte Qualidade Brasil, por seu trabalho no humorístico “Os Aspones”; para os prêmios Qualidade Brasil e Guarani de Cinema Brasileiro, ambos na categoria melhor ator coadjuvante, pelo filme “O Coronel e o Lobisomem”.