O pedreiro Venilson da Silva Souza, indiciado por homicídio doloso por matar uma pessoa ao arremessar um botijão de gás pela janela em Copacabana, no Rio Janeiro, já tem passagem pela polícia por agredir a mulher e por porte de drogas. As informações são da revista Época.

De acordo com a Polícia Civil, em janeiro do ano passado a mulher do pedreiro relatou ter sido enforcada por ele. O homem teria parado as agressões após os filhos do casal, de dois e seis anos, começaram a gritar. A mulher contou ainda que saiu da casa e foi novamente agredida pelo homem na rua. A agressão só parou após pessoas que passavam intervirem no caso.

Ainda segundo a vítima, essa não foi a primeira vez que ela sofria agressões e, por isso, pediu medidas protetivas contra o marido.

O outro registro contra Venilson é de novembro de 2019. Conforme a polícia, ele foi abordado por um policial por portar um cigarro de maconha, em Ipanema. Durante a abordagem, o homem disse não ter documento e agrediu o policial, até ser contido e levado para a delegacia.

Relembre o caso do botijão

Um homem, conhecido com Tronco, caminhava pela rua Aires Saldanha, em Copacabana, na tarde desta segunda-feira (12), quando morreu ao ser atingido por um botijão de gás lançado pela janela de um apartamento.

Segundo a Polícia Militar, o episódio aconteceu por volta das 16h, quase na esquina das ruas Aires Saldanha e Djalma Ulrich. As duas ruas foram parcialmente interditadas. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ir ao local, mas os profissionais constataram que a vítima já estava morta.

Venilson foi levado para a 13º DP (Copacabana), onde prestou depoimento. Na terça-feira (13), ele foi indiciado por homicídio doloso – quando há ou se assume a intenção de matar. Segundo a irmã do pedreiro, ele estava em tratamento psicológico.