(Reuters) – O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou pela segunda semana consecutiva, indicando um abrandamento ainda maior no mercado de trabalho apesar das condições ainda apertadas, conforme o Federal Reserve tenta diminuir a demanda para ajudar a domar a inflação.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 14.000, para 262.000 na semana encerrada em 6 de agosto, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 263.000 pedidos para a última semana.

A leitura ainda está abaixo da faixa de 270.000-300.000 que economistas dizem que sinalizaria uma desaceleração material no mercado de trabalho.

O número de pessoas recebendo auxílio após uma semana inicial de ajuda aumentou em 8.000, para 1,428 milhão, durante a semana que terminou em 30 de julho. Essa é uma medida para contratações.

A economia dos EUA contraiu inesperadamente no segundo trimestre, com os gastos dos consumidores crescendo em seu ritmo mais lento em dois anos e os gastos das empresas diminuindo. O segundo declínio trimestral seguido do Produto Interno Bruto refletiu em grande parte um ritmo mais moderado de acúmulo de estoques pelas empresas, já que os ganhos de empregos em geral se mantiveram fortes.

(Reportagem de Lindsay Dunsmuir)

tagreuters.com2022binary_LYNXMPEI7A0L5-BASEIMAGE