O mandado de garantia feito pelo presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, teve o sigilo decretado pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Otávio Noronha, conforme apuração do GE.

No pedido, Caboclo pleiteia o retorno dele ao comando da principal entidade do futebol brasileiro. Junto ao STJD, a defesa de Rogério Caboclo requereu a anulação da decisão da Comissão de Ética do Futebol, a qual suspendeu o cartola até setembro.

O motivo do afastamento de Caboclo do cargo foi a denúncia de uma funcionária da CBF contra ele por assédio moral e sexual. O presidente afastado nega que tenha cometido o crime.

Além da parte comercial, os advogados da CBF alegam que a volta de Caboclo à presidência da entidade pode atrapalhar no prosseguimento do processo, já que possíveis testemunhas podem não querer representar contra o dirigente. Em contrapartida, a defesa de Caboclo diz que o afastamento da presidência possui falhas estatutárias e falta de base legal.

Apesar de ainda não ter sido agendada, o pedido de Caboclo deverá ser colocado na pauta do STJD na próxima semana.