O influencer e ex-“BBB” Eliezer fez um desabafo nas suas redes sociais pedindo que os fãs não peçam para beijar sua filha no rosto. A pequena Lua ainda irá completar 1 ano, mas já acumula milhares de seguidores e simpatizantes.

A bebê é fruto do relacionamento do rapaz com a youtuber e influencer Viih Tube.

Em um vídeo, o rapaz disse que gosta de receber o carinho do público – mas que fica incomodado com o assédio em cima da filha.

“Encontrou a gente na rua? Somos super solícitos, a gente faz foto, pode brincar com a Lua, mas beijar não. Não beija a Lua”, disse.

“Eu beijo, a Viih beija, mas ponto. Não se beija bebês, nem na mão, porque ela coloca a mão na boca. Vai me obrigar, vai me colocar numa situação chata que é falar um não”, explicou.

 

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Principais riscos do beijo em bebês

Para a IstoÉ, Silvana Barros, infectologista e chefe do serviço de epidemiologia e controle de infecção da Rede Mater Dei de Saúde, explicou que os recém-nascidos e os lactentes jovens apresentam seu sistema imunológico imaturo, o que os torna por isso mais suscetíveis aos micro-organismos e as infecções, diferente dos adultos.

“Durante a gestação e a maturação do sistema imune intra-útero que começa a desenvolver o sistema imunológico, a criança recebe anticorpos maternos através da placenta e, depois do nascimento, essa proteção contínua pela transferência de anticorpos pelo leite materno”, esclareceu.

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“A exposição da criança precocemente a uma diversidade de patógenos é indesejável. A criança não está pronta completamente para responder a qualquer tipo de micro-organismo que ela venha a encontrar na saliva do beijo”, disse.

Viih Tube, Eliezer, Lua, Lilo e Stich
Viih Tube, Eliezer, Lua e os cachorros de estimação Lilo e Stich (Crédito:Reprodução/Instagram)

O especialista explicou também que não existe uma idade correta para que um bebê possa receber esse tipo de afeto pois a aquisição do sistema imune é progressivo, acontecendo primeira fase da infância, os primeiros dois anos. 

Como demonstrar afeto para os bebês? 

“Em termos de demonstração de afeto, nós recomendamos e reforçamos qualquer tipo de contato que não seja através do toque. Então, movimentos, barulhos, brincadeiras, coisas que possam chamar atenção da criança, mas que não envolva tocar ou beijar”, ressaltou Silvana.

“Por mais desconfortável que isso seja para os pais e para familiares, eles devem alertar as pessoas a seguirem essa regra. Temos que pensar no ponto de vista da defesa das crianças e dos recém-nascidos”, completou.

Com a autorização dos pais ou responsáveis, a alternativa segura quando for demonstrar afeto por um bebê sem o risco de transmitir germes é lavar as mãos com água e sabão ou pode-se aplicar álcool em gel, é possível ter contato com a criança.