O ajudante de obras Dorgival José da Silva Junior, de 24 anos, foi absolvido na quinta-feira (25) da acusação de matar o filho, um bebê de apenas oito meses, que morreu em outubro de 2019. O jovem ficou preso por dois anos e 14 dias, mas conseguiu provar a inocência durante o julgamento no fórum de Petrolina (PE). As informações são do G1.
De acordo com a defesa, a causa da morte do bebê, que tem um irmão gêmeo, não foi uma esganadura. A perícia particular pedida pela família comprovou que a criança morreu asfixiada pelo próprio vômito. O Ministério Público também pediu a absolvição de Dorgival, por entender que as provas colhidas durante a investigação seriam insuficientes para sustentar o pedido de condenação.
No dia seguinte ao veredito, a professora Maria Luzinete Gomes, mãe de Dorgival, foi buscar o filho na porta do presídio Doutor Edvaldo Gomes. A morte de Ravi e a prisão mudaram a vida de Dorgival. Além da liberdade e do filho morto, ele perdeu o emprego, o casamento e os primeiros anos do filho que está vivo.
Com a absolvição, o pai só pensa em recomeçar a vida. De acordo com o advogado Marcílio Rubens, com a inocência confirmada, a família vai entrar com ações indenizatórias contra o Estado e os meios de comunicação que publicaram notícias falsas sobre o caso.