PCC produz pinga artesanal driblando segurança em presídio em SP

PCC produz pinga artesanal driblando segurança em presídio em SP

Apontados como integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), presos burlam segurança e produzem “Maria Louca”, pinga artesanal com fabricação clandestina, na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, interior do estado de São Paulo. A apuração é do UOL.

Apesar de a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária considerar a unidade de segurança máxima, por custodiar presos de altíssima periculosidade, a produção da “Supermax brasileira” rolava solta no local. A descoberta foi feita por agentes penitenciários, apoiados pelos homens do GIR (Grupo de Intervenção Rápida), espécie de tropa de choque do sistema prisional, que iniciaram uma revista no Pavilhão 4 da penitenciária no último dia 11, por volta das 9h30.

A descoberta aconteceu na cela 1, onde estavam Ailton Lourenço Santana Lessa, 50, conhecido como Sombra do PCC, e Antônio Carlos das Mercês dos Santos, 46, o Boy. Ao entrarem na cela, os agentes sentiram um forte cheiro de álcool e encontraram a bebida a “Maria Louca”, bebida amarelada. Regimar Lemos Gonçalves, 46, assumiu ser o dono da pinga artesanal.

A “Maria Louca” era muito produzida em 1980 e 1990 na antiga Casa de Detenção de São Paulo, no Carandiru, na zona norte da cidade de São Paulo.