Paulo Ricardo juntamente com a sua empresa, PRMusic Entretenimento LTDA, enfrentam ações trabalhistas em três Varas do Trabalho de São Paulo, que totalizam R$ 2 milhões. Segundo informações de Leo Dias, do Metrópoles, o cantor teve penhorada e bloqueada toda a verba autoral de seus fonogramas, músicas e composições junto aos mais diversos órgãos de arrecadação e distribuição, como Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) e a Associação Brasileira de Música e Artes (ABRAMUS).

Além disso, há também um bloqueio de toda verba monetizada pelas plataformas digitais Google Play, Spotify e Apple Music. Os pedidos de bloqueios das verbas foram emitidos às mais diversas casas de shows e eventos do país, prejudicando toda a renda de Paulo Ricardo.

A Justiça de São Paulo proibiu, em março deste ano, o artista de explorar a marca e também de usar comercialmente as principais músicas do grupo. Paulo foi condenado a pagar R$ 112 mil, mais juros e correção, aos antigos colegas do grupo — Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo Pagni, que morreu em 2019 —, pela juíza Elaine Faria Evaristo, da 20ª Vara Cível, em processo movido em 2017.
Desde então, ele só pode gravar ou se apresentar cantando clássicos como Louras Geladas, Olhar 43 e Rádio Pirata se o tecladista Schiavon, coautor das canções, concordar.

Na época, o músico negou ter descumprido o acordado e disse que a marca RPM estava registrada em seu nome desde 2013. Ele ainda afirmou que a banda foi criada sob sua liderança e que os colegas eram meramente músicos acompanhantes.