Paula Toller, de 59 anos, falou sobre carreira, estar bem esteticamente e de ter recusado um trabalho no cinema. Em entrevista a Washington Olivetto no “W/ Cast”, a cantora abriu o coração ao falar de sua vida.

“Tem a genética que conta muito. Meu pai saía comigo e todo mundo achava que ele estava pegando uma menininha. Não tenho grandes restrições, tenho é uma certa disciplina. Meu maior luxo é comer bem, comida bem caseira. Também tenho uma vibe de criança. Gosto de pular, de brincar, não gosto de me levar a sério. Sem humor, a vida não tem graça”, começou Toller.

A artista ainda fez uma revelação sobre a recusa para viver Bete Balanço no cinema: “Quando o Kid (Abelha) estourou e era aquela coisa, fazíamos milhões de shows, fui convidada para fazer um filme, era um filme sobre música e era o ‘Bete Balanço’. O diretor (Lael Rodrigues) me chamou, me mandou o roteiro e queria que eu fizesse o papel principal. Eu li, mas achei o roteiro muito estereotipado, no sentido do presidente da gravadora ser do mal, um explorador dos artistas novos”.

“Não aceitei por culpa do André Midani (produtor, morto em 2019). Eu conhecia um presidente de gravadora, que era ele, que era um cara moderno, não careta. Achei que não saberia fazer, até porque eu não sou atriz e foi feito maravilhosamente bem pela Débora Bloch. Um filme fez um enorme sucesso”, finalizou.