Esposa de Mateus Solano, Paula Braun precisou fazer o explante de suas próteses mamárias. Ela foi recebida pelo marido com flores na entrada do hospital, e fez um desabafo nas redes sociais explicando o motivo para precisar da cirurgia.

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Paula revelou que se sentia pressionada desde jovem para fazer o implante de silicone. “O tempo. Esse moleque que faz a gente enquanto esperamos a eternidade, inexistente, dele. Aos 26 eu era uma outra de mim, no auge, sucesso, modelo. ‘Se colocares peito vais trabalhar mais, tua fama de gostosa, é uma cirurgia simples’. Junta isso a uma insatisfação neurótica que vinha da época do colégio. ‘Não tenho peito, não sou bonita, não posso…’ E aos 26 isso era tudo o que a sociedade me dizia, que eu tinha que ser perfeita e a perfeição, ali, era estética. E ninguém me disse o contrário. Ninguém. Prótese, cirurgia, arrependimento, depressão no pós. Mas passou. Fui feliz, me senti bem, bonita (é isso importa), tive filhos, amamentei”, disse.

“E foi lindo. Mas tudo caiu. E ok! Porque eu era outra, mais madura, mais segura, mais mulher, não me importei. Por 10 anos não me importei! Ano passado, pandemia, não fiz os exames rotineiros das mulheres (se cuidem). Esse ano, naquele exame chatinho (para não falar horrível – risos) de apertar as mamas (e outros pra confirmar, inclusive uma ressonância que só o médico segurando a minha mão consegui fazer kkkk) contratura, enrijecimento, perigo de vazamento, envelhecimento – ‘é melhor você trocar'”, continuou ela, dizendo tudo o que descobriu com exames de rotina.

“E por que estou dividindo isso tudo? Porque eu gostaria que alguém tivesse, lá atrás, dito a Paula jovem de 20 e poucos: você não precisa. Você é ótima. A sociedade te cobra demais. Não precisas agradar a ninguém! Eu digo a vocês: o Instagram cobra demais, os padrões, nós mesmas frente ao espelho. Menina: não precisa. Mas ó, se mesmo tendo alguém pegando na sua mão e te dizendo essas coisas, se tem algo que realmente te incomoda ou que seja necessário fazer, vá até um bom profissional. E encontre-os em um consultório, com indicação e boas referências reais. É sua vida aberta e entregue com anestesia geral. Não é brincadeira. Da medo. Assusta. Sejamos sempre conforto, mulheres levantando mulheres. Espero ter ajudado”, finalizou.

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