O show de Paul da noite deste domingo, 15, no Allianz Parque não será, como alguns comentam, um tributo aos 50 anos do Sargent Pepper’s Lonely Hearts Club Band, álbum que apontou o caminho pelo qual a música pop seguiria nos próximos 50 anos. Paul, em sua inesgotável política de unir uma turnê mundial a outra trocando apenas o nome da temporada (que geralmente não tem significado nenhum) e algumas músicas do setlist, não tem nenhum bloco especial para lembrar do marco histórico, mas deve falar de Sargent e tocar a própria faixa-título, que já estava em seus shows anteriores. Os ingressos para a apresentação deste domingo estão esgotados.

O show faz parte da turnê One On One, que estreou em 2016 e já passou por 12 países. A apresentação mais recente, de 2 de outubro, no Little Caesars Arena, de Detroit, Estados Unidos, teve a sequência inicial com A Hard Day’s Night, Save Us, Can’t Buy Me Love, Letting Go e Drive My Car. Chegam depois Let Me Roll It, I’ve Got a Feeling, Nineteen Hundred and Eighty-Five e Maybe I’m Amazed. O final segue, se nada mudar, com a mesma sequência de suas últimas passagens pelo Brasil, com Golden Slumbers, Carry That Weight e The End. Paul costuma incluir canções de surpresa e a fazer quase três horas de apresentação. Sua banda, a mesma que o acompanha por quase 20 anos (o dobro do tempo que Os Beatles ficaram com ele) tem Paul “Wix Wickens” (teclados), Brian Ray (baixo e guitarra), Rusty Anderson (guitarra) e Abe Laboriel Jr. (bateria).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.