O dano ao patrimônio cultural do Rio Grande do Sul é imensurável. Peças de arte, livros, documentos e outros objetos do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, alguns de pelo menos 200 anos, foram destruídos pelas enchentes.
O mesmo aconteceu com o centro histórico de Porto Alegre, onde prédios, como o do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, também foram invadidos pela água. E assim, por todo o estado, outras instituições e patrimônios culturais também foram afetados nas últimas semanas.
A questão é que a recuperação de tudo isso pode demorar bastante. Especialistas dizem que, diante da dimensão da tragédia e da urgência em destinar recursos para reconstruir o básico – como casas, escolas e estradas –, o setor cultural não deverá ser uma prioridade.
Artistas têm feito campanhas para ajudar o setor cultural gaúcho. Caetano Veloso e Maria Bethânia, por exemplo, cederam os direitos de um vídeo para ajudar.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, está mapeando os danos em todo o estado. Mas ainda é preciso esperar a água baixar em muitas cidades para detalhar os estragos e as intervenções necessárias.