O Brasil não poderia esperar um desempenho melhor de suas velejadoras na final da Copa do Mundo de Vela, disputada nesta semana em Santander, na Espanha. Presente em duas classes, o País faturou a medalha de ouro em ambas neste sábado: com Patrícia Freitas, na RS:X, e com a dupla formada por Martine Grael e Kahena Kunze, na 49erFX.

A situação mais tranquila era a de Patrícia. Praticamente perfeita ao longo de toda a competição, a brasileira somava cinco vitórias nas 12 regatas anteriores, incluindo três na última sexta-feira. Por isso, precisava apenas completar a medal race deste sábado para confirmar o ouro.

E Patrícia soube se beneficiar desta posição para triunfar. Na regata decisiva, a brasileira correu poucos riscos, se manteve afastada da briga pelas primeiras colocações, que poderia lhe custar algum acidente e o abandono da prova, e terminou na oitava posição entre as dez competidoras.

Com isso, Patrícia encerrou sua participação com 39 pontos perdidos, oito a menos que a chinesa Yunxiu Lu, segunda colocada na medal race e no geral. A terceira colocação na classe RS:X ficou com a russa Stefania Elfutina, com 67 pontos perdidos.

Já na classe 49erFX, Martine e Kahena chegaram a Santander com a responsabilidade de defender uma hegemonia. Afinal, as atuais campeãs olímpicas da prova ainda não haviam perdido em 2017 e vinham de títulos nas etapas de Miami e Hyères da Copa do Mundo. E neste sábado, elas confirmaram o favoritismo para subir no lugar mais alto do pódio novamente.

A dupla, no entanto, teve uma semana mais difícil do que Patrícia e só assumiu a liderança da disputa na última quinta-feira. O bom desempenho na sexta as manteve na ponta e deu mais tranquilidade para a medal race deste sábado.

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Na prova decisiva, Martine e Kahena não ficaram nas primeiras colocações, mas se colocaram à frente de suas rivais. Elas completaram em quarto, deixando para trás as britânicas Charlotte Dobson e Saskia Tidey, que ficaram em sexto, e as francesas Lili Sebesi e Albane Dubois, oitavas.

Com isso, as brasileiras completaram a competição com 43 pontos perdidos, sete à frente de Dobson e Tidey, que ficaram com a prata. O bronze foi para Sebesi e Dubois, com 57 pontos perdidos.


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