03/05/2024 - 8:53
Um trecho do culto no qual o pastor Lucinho Barreto participou viralizou nas redes sociais, na quinta-feira, 2, pois o religioso afirmou ter dado um beijo na boca da filha Emily Barreto quando ela estava “distraída”. Internautas apontam que a fala é inadequada e incita violência sexual. A mulher se pronunciou em defesa do pai.
GENTE? Pastor Lucinho Barreto confessa que já deu um beijo em sua filha para ser o primeiro, antes do namorado e revela que cantava a mesma:
“Que mulherão! Ai se eu te pego!”
— POPTime (@siteptbr) May 2, 2024
O culto ocorreu em Belo Horizonte (MG) e foi disponibilizado no YouTube no dia 15 de abril de 2024. O pastor, que é membro da Igreja Batista da Lagoinha, passou a falar sobre a criação dos filhos.
Em um determinado momento, ele disse: “Peguei minha filha um dia e falei que amava ela. Falava: ‘Nossa, que mulherão. Ai se eu te pego’. Ela falava: ‘Credo, pai, você já é da mamãe’. Daí dava beijo nela. Um dia, ela se distraiu e eu dei um beijo na boca dela. Ela disse ‘Que isso, pai?’ Eu falei assim: ‘Porque quando encontrar seu namorado, vou falar: você é o segundo. Eu já beijei”.
Pessoas presentes no culto riram e aplaudiram a fala do pastor. Porém usuários das redes sociais repudiaram a afirmação do religioso. “Depois vai falar para o namorado que foi o segundo a transar com ela. O primeiro foi eu. Tudo em nome de Deus, família e pátria”, escreveu um internauta. “Nojento”, disse outro.
Já seguidores do pastor saíram em defesa dele. “Quem conhece o Lucinho sabe como ele é”, afirmou uma pessoa. “Mas gente, isso está na bíblia. Ló se deitou com suas filhas, comentou outra.
Posicionamento da filha
Por meio de um vídeo divulgado no Instagram, na quinta-feira, 2, Emily Barreto se pronunciou sobre o caso. Ela ressaltou que é mãe de um menino, de um ano, e que o pai dá “selinhos” nele, no máximo.
“Meu pai nunca me beijou de língua, nunca fez nada comigo. Ele sempre me deu um bom exemplo de uma figura paterna maravilhosa porque eu sempre podia contar para ele as minhas decepções amorosas e ele sempre me ajudou. Nunca aconteceu nada do tipo (violência sexual). Tiraram a fala totalmente de contexto, só falta virem falar que estou sendo coagida”, disse.
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A ISTOÉ procurou o pastor Lucinho para comentar o caso, mas não obteve resposta até o momento. O espaço permanece aberto.