Rachel Sheherazade, que sempre gerou e gera polêmica pelo seu posicionamento político, deu uma entrevista ao “E aí, Beleza?”, talk show de Universa, do UOL, e falou sobre os ataques de ódio que recebe por conta da militância extrema, carreira e os novos projetos de trabalho.

“Na época em que eu fazia críticas ao governo do PT, diziam que eu era nazista, preconceituosa, homofóbica. Aí, nas eleições de 2018, precisei me posicionar e me identifiquei com a #elenão (movimento contrário ao então candidato Jair Bolsonaro) e atraí a fúria do bolsonarismo. Ele mesmo fez um vídeo mostrando meu rosto. Bolsonaro chamou a militância contra mim”, começou a jornalista.

Ela ainda disse que passou a ser odiada por apoiadores de partidos de direita e esquerda: “Agora as pessoas dizem: ‘ela é esquerdista, esquerdopata, vai para Cuba. Mudam os governos mas o ódio não tem lado. Ignorância não tem lado. Não é uma coisa da direita ou da esquerda, é dos radicais, das pessoas intolerantes, que não aceitam o diferente. Vou ser sempre criticada”.

Longe da TV após ser demitida em 2020 do SBT, emissora da qual entrou com um processo trabalhista na Justiça, Sheherazade contou sobre seu novo projeto profissional: um canal do YouTube para dar suas opiniões políticas.

“Chegou um ponto em que não podia nem fazer qualquer expressão facial. Fui proibido. É difícil conter essa guerreira dentro de mim. Sigo tentando fazer o que eu acredito, jornalismo transformador. Não acho que jornalismo é apenas ler teleprompter. Mas não estou aqui para enfeitar a bancada”, afirma Rachel.”Não vou me permitir ser calada, censurada, me dissociar da minha essência que é crítica, livre, eu gosto de analisar fatos ao meu redor e gosto e quero ser rebelde, uma agente de transformação social”, concluiu.

Na ação judicial, Raquel acusa Silvio Santos de humilhação e assédio moral. Ela também relata que nunca recebeu direito trabalhista e foi boicotada pelo empresário.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Assista a entrevista na íntegra:


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias