07/03/2022 - 16:01
O confronto entre Treze e Nacional de Patos pelo Campeonato Paraibano precisou ser interrompido no último domingo (6). O motivo foi uma confusão nas arquibancadas do estádio Presidente Vargas, em Campina Grande na metade do primeiro tempo.
Em meio à confusão, um torcedor do Nacional sacou uma arma e efetuou disparo no sentido da torcida do Treze, ferindo um homem. Com isso, o jogo foi paralisado, quando o Nacional vencia por 1 a 0, placar aberto por Romarinho. A partida foi retomada e terminou empatada em 2 a 2.
De acordo com a Polícia Militar, o autor do disparo é um membro da corporação e não estava de serviço durante o episódio.
“Depois de o Nacional fazer 1 a 0, os torcedores visitantes foram para o gradeado que separa as duas torcidas e ficaram soltando piada, aquela coisa comum de torcedores. Nisso, a torcida do Treze não recebeu bem as brincadeiras e partiu em direção à torcida do Nacional, arrombou o portão que os separava e passou a agredir o pessoal do Nacional, que estava em menor número. Dentre os torcedores do Nacional, encontrava-se um militar do estado de Pernambuco, que estava armado com uma pistola e efetuou um disparo, que, segundo ele, foi para o alto. Prontamente, a patrulha que estava de serviço identificou esse indivíduo que efetuou o disparo, foi feita a apreensão da arma e ele foi encaminhado para a Central de Polícia”, explicou o capitão da polícia Thiago Di Lélis ao GE.
Até o momento, o policial militar de Pernambuco, identificado como Arthur Sousa, está detido e deve aguardar pela audiência de custódia. Em sua defesa, o PM alega que atirou para o auto e que o torcedor ferido não foi atingido pelo disparo. A vítima foi conduzida para fazer exame de delito, o que vai comprovar a causa do ferimento.
O triste episódio foi registrado pelo árbitro da partida na súmula. O juiz alega que os torcedores do Treze foram quem começaram a confusão, invadindo o espaço destinado para a torcida visitante.
O que dizem os clubes?
O Treze-PB afirma que registrou um boletim de ocorrência sobre o episódio e não deu mais detalhes sobre as medidas que o clube tomará. Já o Nacional de Patos foi duro nas críticas a segurança responsável no Estádio Presidente Vargas.