O Parlamento do Quênia aprovou o envio de 1.000 policiais ao Haiti para liderar uma missão com o apoio da ONU para restaurar a paz e a segurança, além de enfrentar a violência das gangues.

Porém, a mobilização dos agentes permanece suspensa e aguarda uma decisão do Supremo Tribunal de Nairóbi sobre um recurso apresentado por um líder opositor que alega que a missão é inconstitucional.

O Haiti está dominado pela violência das gangues, que controlam 80% do território da capital. O número de crimes graves bateu recorde, segundo a representante da ONU no país.

O governo do Quênia foi muito criticado por sua decisão de enviar policiais ao Haiti, um país instável e perigoso.

Os ativistas dos direitos humanos afirmaram que a polícia queniana tem antecedentes de utilizar força excessiva, às vezes de forma letal, contra os civis e que isto representa um risco inaceitável no Haiti, onde as tropas estrangeiras já cometeram abusos durante missões de paz.

dyg/fal/mab/an/fp