Apesar dos Jogos de Tóquio acabarem neste domingo (8), o programa para Paris 2024 já está definido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) com a inclusão do breaking como modalidade olímpica, além da manutenção do surfe, skate e escalada que estrearam em Tóquio 2020.

Paris 2024 terá inclusão do breanking e Ítalo Ferreira em agradecimento a Tóquio; confira a projeção
COIBreaking (Crédito:COI)

Se o breakdance passa a ser um esporte olímpico, os jogos na capital francesa não terão mais o caratê e o beisebol/softbol. Outra novidade fica por conta da igualdade gêneros, que passam a ser 10.500 competidores, aproximadamente 600 a menos do que o atual. Ao todo, Paris vai contar com 329 eventos , 10 a menos que Tóquio, mas com o acréscimo de 18 para 22 competições mistas.

“Com este programa estamos fazendo os Jogos Olímpicos de Paris 2024 prontos para o mundo pós-corona. Estamos reduzindo o custo e a complexidade de receber os Jogos. Vamos ver pela primeira vez na história olímpica a participação de exatamente o mesmo número de atletas homens e mulheres. Também há um grande foco na juventude”, disse o presidente do COI, Thomas Bach.

O COI ainda deixou claro que os casos corriqueiros de doping no levantamento de peso também não passaram impunes. Em Paris, a modalidade terá apenas 120 vagas, uma redução de 76 vagas em relação à Tóquio, além das cinco categorias para cada gênero.

O boxe também sofrerá redução no número de participantes de 286 em Tóquio para 252 em Paris. A marcha atlética de 50km foi cortada do programa olímpico, mas ainda há a possibilidade da inclusão de um evento misto. Já a vela terá o kitesurfe, com disputa mista, como modalidade olímpica em Paris 2024, o que pode garantir mais medalhas ao Brasil.

Paris 2024

Com um agradecimento aos japoneses, a página de Paris 2024 incluiu o brasileiro Ítalo Ferreira em um cartaz com atletas de vários países já projetando os jogos na capital francesa.

“Obrigado Tóquio-2020 por todas as emoções. Que prazer assistir aos Jogos Olímpicos. Que prazer vibrar em torno do esporte!”, postou.

Por conta da pandemia, o período de quatros anos do ciclo olímpico foi diminuído para três. Com isso, os atletas terão menos tempo para se preparar. O Brasil teve um resultado recorde com 21 medalhas (7 ouros, 6 pratas e oito bronzes), fruto do investimento nos Jogos do Rio 2016, mas vai precisar olhar para modalidades que deixaram de subir no pódio como foi o caso do vôlei de praia e o vôlei de quadra masculino.

Por outro lado, Alison dos Santos com bronze no atletismo e outros atletas que sequer estiveram em Tóquio podem surpreender em Paris 2024.