Na primeira a entrevista coletiva após o terremoto Lopetegui, o capitão Sergio Ramos pediu para a Espanha passar a página que abalou uma das favoritas ao título da Copa do Mundo, nesta quinta-feira, véspera da estreia contra Portugal.

“Gostaria de encerrar essa coletiva com um sorriso, porque parece que estamos num velório. Amanhã começa a Copa do Mundo e isso é maravilhoso”, indicou o zagueiro.

O técnico Fernando Hierro, que assumiu a seleção de urgência após a demissão de Julen Lopetegui, acompanhou Ramos. A preparação foi afetada pela contratação do ex-treinador da Fúria pelo Real Madrid.

Segundo Ramos, as tensões não dividiram o grupo. “Não existe nenhum racha. Cada um pensa de um jeito, mas a ideia coletiva é a mesma: tentar o título da Copa e nada vai mudar isso”, garantiu.

“Pessoalmente, posso te dizer que foi um momento muito delicado. Mas os problemas sempre são uma oportunidade para crescer e isso vai nos fazer mais fortes”, acrescentou Ramos.

Líder do Real Madrid, Ramos afirmou que por sua posição acabou tendo mais informações sobre a operação que envolvia seu clube.

“Obviamente, quando você é capitão acaba sabendo mais coisas sobre situações de maior repercussão. Nós podemos opinar, mas as decisões são de outros”, destacou.

A um dia da estreia na Copa do Mundo como capitão, Ramos não escondeu a admiração pelo treinador que vai comandar o Real Madrid a partir de julho.

“Julen também vai ser parte do que quer que aconteça nesta Copa do Mundo. Agora, quanto antes estivermos concentrados no que precisamos fazer, melhor. Mas a esperança, a ambição, não vai mudar em nada nem ninguém. Nenhum nome próprio pode estar acima de um país”, acrescentou.

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