A parceria entre o governo do Paraná e a Rússia para testar e produzir a vacina Sputnik V contra a Covid-19 não está avançando. O acordo fechado em agosto previa a submissão de dados sobre o imunizante à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em setembro e, em outubro, a realização de testes da vacina. As informações são do Uol.

No entanto, até o momento, a primeira etapa não foi concluída. O acordo do Paraná foi formalizado por meio do Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná) e o Fundo de Investimento Direto da Rússia.

Ao Uol, o Tecpar informou que o fundo de investimento russo alterou o projeto negociado com o Brasil, mas não detalhou o que impediu o avanço da parceria. O instituto declarou que aguarda uma definição da Rússia. O Uol também procurou o Fundo de Investimento Direto da Rússia, mas não obteve retorno.

Em meados de novembro, representantes do instituto russo e da empresa União Química, que conduzem os estudos para o desenvolvimento da vacina Sputinik V, apresentaram o trabalho desenvolvido e a situação atual dos testes de imunização contra a covid-19 à Anvisa.

Os representantes da Agência esclareceram dúvidas sobre os próximos passos e os procedimentos para o início de testes clínicos no Brasil. Na época, os representantes da empresa disseram que os questionamentos dos técnicos da Anvisa seriam respondidos nos próximos dias.

Também em novembro, a entidade declarou que seguiria com os testes por mais seis meses e que os resultados seriam publicados em periódico científico.