17/08/2021 - 21:01
No embalo do sucesso recente do skate no Brasil após o desempenho nos Jogos de Tóquio, a Confederação Brasileira da Skate (CBSk) anunciou que será construído o 1º Centro Olímpico da modalidade no Brasil. O projeto é uma parceria entre a entidade, a Prefeitura Municipal de Campinas, no interior de São Paulo, e o Ministério da Cidadania por meio da Secretaria Especial do Esporte.
Através de uma parceria envolvendo a Prefeitura Municipal de Campinas, o @MinCidadania, por meio da @EsporteGovBR, e a Confederação Brasileira de Skate (#CBSk), foi fechado hoje (17/08) o acordo para a construção do 1º Centro Olímpico de Skate no Brasil. pic.twitter.com/M3yAX5ii2d
— Confederação Brasileira de Skate (@cbskoficial) August 17, 2021
A confirmação do acordo foi anunciada nesta terça-feira (17). O espaço com cerca de 3.100 m² deve contar com pistas de street e park, modalidade já reconhecidas como olímpicas. Além disso, o local terá um half pipe (Vertical) e toda a estrutura necessária com academia, vestiários, fisioterapia, centro de convivência e alojamentos.
De acordo com a CBS, o terreno para construção vai receber R$ 8 milhões em investimentos e está localizado no Centro Esportivo de Alto Rendimento, o qual já possui espaços para a prática de natação, atletismo, tênis e saltos ornamentais.
A gestão do centro ficará a cargo da CBSk pelo período estipulado em contrato de 10 anos, com possibilidade renovação.
“O Centro Olímpico nos permitirá trabalhar com um planejamento mais assertivo e de acordo com os objetivos para a Seleção Brasileira de Skate e o ciclo de Paris 2024. Devido à necessidade de pistas adequadas e de um ambiente mais seguro em relação à pandemia, houve um desgaste muito grande nessa logística nos últimos anos, além do investimento financeiro, para que conseguíssemos oferecer a melhor estrutura para os skatistas se prepararem para os Jogos em Tóquio. É uma conquista importantíssima para o skate brasileiro e suas futuras gerações.”, explicou Eduardo Musa, presidente da CBSk.
A estimativa da Confederação é que o projeto esteja com as obras prontas e já funcionando no 2º semestre de 2022. A modalidade, que estreou em Olimpíada na edição de Tóquio, garantiu três medalhas de prata ao Brasil, com Kelvin Hoefler, Rayssa Leal e Predo Barros.