A Paralimpíada de Tóquio-2020 terá atletas representando um total de 162 países, um número maior do que no Rio de Janeiro, quando 159 nações estiveram presentes. O número não é o recorde dos Jogos, marca que ainda pertence aos Jogos de Londres em 2012, que contou atletas de 164 países.

Apesar da pandemia, cinco nações estarão presentes na Paralimpíada pela primeira vez: Butão, Granada, Maldivas, Paraguai e São Vicente & Granadinas. Butão e Maldivas tem dois competidores no atletismo cada; tanto Granada quanto Paraguai tem um representante no atletismo e outro nas piscinas, e São Vicente & Granadinas terá um nadador em Tóquio.

“Ter 162 nações competindo em Tóquio me faz ter muito orgulho. Os últimos 18 meses foram muito desafiadores para todo mundo ligado ao movimento paralímpico. O maior crédito deve ser dado aos Comitê Nacionais pela preparação de seus atletas. Foi um desafio épico e exaustivo para todos os envolvidos, incluindo a equipe de gerenciamento do IPC, mas que apresentou excelentes resultados”, afirmou Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).

“É sempre especial ver um país fazer sua primeira aparição nos Jogos Paralímpicos e, com todos os desafios criados pela pandemia, ver esses Comitês como parte da Cerimônia de Abertura em 24 de agosto será um momento especial e emocionante para todos”, completou Parsons, que é brasileiro.

Por diversos motivos, 21 países não estarão presentes em Tóquio. Comores, Djibuti, Seychelles e Sudão estão suspensos pelo Comitê Paralímpico Internacional. Andorra, Antigua & Barbuda, Liechtsenstein e San Marino não têm atletas.

Outros ficaram de fora por razões alheias ao esporte: Kiribati, Samoa, Tonga e Vanuatu não conseguiram por conta da viagem durante a pandemia. Os governos locais de Brunei, Coreia do Norte, Turcomenistão e Timor Leste optaram por não mandarem atletas. Macau e Suriname não vão por decisão da comissão de atletas. E, por questões políticas locais, Afeganistão, Myanmar e Trinidad & Tobago estão fora.