O êxito do Flamengo em 2019, cada vez mais perto da conquista do título do Campeonato Brasileiro e garantido na decisão da Copa Libertadores, tem provocado comparações entre a equipe dirigida por Jorge Jesus e outros times históricos do futebol nacional, como o Santos de 2010.

Com a experiência de quem fez parte daquele time do Santos e fez parte do elenco do Flamengo no início desta temporada, Pará foi questionado sobre qual seria o melhor time. E não titubeou ao apontar a equipe histórica da Baixada como superior, relembrando algumas goleadas aplicadas por aquela equipe.

“Uma pergunta até fácil de responder. Na minha opinião, o Santos de 2010 jogava o futebol mais bonito, mais elegante, para frente. Ganhávamos vários jogos na Vila, 10 a 0 do Naviraiense, 8 a 1 do Guarani. O Santos de 2010 jogava mais bonito”, disse, em entrevista coletiva nesta segunda-feira no CT Rei Pelé.

Em 2010, o Santos faturou os títulos do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil, tendo em seu elenco então revelações das divisões de base, como Neymar e Paulo Henrique Ganso, e ainda Robinho, ídolo histórico e que estava emprestado ao time. O volante Arouca e o lateral-esquerdo Léo eram outros destaques daquela equipe, que no ano seguinte, com uma base parecida, foi campeã da Copa Libertadores.

O Flamengo, por sua vez, que emprestou Pará ao Santos após se reforçar com Rafinha, está com oito pontos de vantagem para o Palmeiras, na liderança do Brasileirão, e vai decidir a Libertadores em 23 de novembro diante do River Plate. E tem se destacado com o brilho de jogadores como Gabriel, Bruno Henrique, Gerson e Arrascaeta.

Além da comparação entre times de peso histórico no futebol brasileiro, Pará também festejou o seu momento no Santos. O lateral foi titular nas últimas três partidas sob o comando de Jorge Sampaoli, seja por opção do treinador ou pela ausência de Victor Ferraz, que ainda se recupera de uma virose.

“Fico feliz de poder estar atuando, de ter essa sequência com o Sampaoli. Estou tentando aproveitar da melhor maneira possível. A gente respeita as decisões do treinador, quem ele colocar para jogar vai dar conta do recado. Comigo não está sendo diferente”, disse.