Para Trump, as calças, para Biden, a pólvora
Além de ser um dos raros chefes de governo do mundo que não cumprimentaram o candidato democrata Joe Biden pela vitória nas eleições americanas, o presidente Jair Bolsonaro começou a delirar e já vislumbra em suas maquinações estratégicas uma guerra particular contra os Estados Unidos. Com sua mentalidade obtusa, Bolsonaro insinuou em um discurso que poderá usar, se for o caso, a “pólvora” em vez da “saliva” para resolver pendengas futuras entre os dois países surgidas com o fim do mandato de Donald Trump. Durante a campanha, Biden disse que o Brasil corre o risco de ser retaliado comercialmente se o governo continuar incentivando (ou fazendo pouco para conter) a destruição da Amazônia. Para o presidente brasileiro é uma ingerência indevida e, caso seja concretizada no futuro, ele ameaça abandonar a diplomacia e partir para a bala.
Lambe-botas, Bolsonaro vem fazendo uma série de concessões para Trump sem qualquer reciprocidade, mas agora tenta dar uma de machão para cima de Biden
Bolsonaro vem entregando as calças para Trump e fazendo uma série de concessões para os americanos sem qualquer reciprocidade desde que assumiu, mas agora dá uma de machão para cima de Biden. Faz bravata e quer arrumar briga para aparecer, porque está se sentindo cada vez mais acuado e sozinho no mundo. Por ser o presidente da República, atrai a atenção e consegue fazer fumaça com seus planos belicosos. Sem freios na língua, diz que nada o amedronta e ainda tenta impressionar sabe-se lá quem com um suposto poder dissuasivo das forças militares brasileiras, ao dizer, em tom jocoso, que não é preciso usar a pólvora, basta tê-la. Soa a piada de caserna. Só Bolsonaro se sente ameaçado e pensa em um conflito armado.
Nessa altura pode-se dizer, sem sombra de dúvidas, que Bolsonaro é um homem-bomba que explode no Brasil todos os dias. Sua imaginação e potencial destrutivos são imensos. Ele vive numa espécie de transe macabro. Ameaçar militarmente os Estados Unidos, ainda que com metáforas, era o que faltava. A terça-feira 11 tem boas chances de ficar marcada como o dia nacional do absurdo, dada a quantidade de barbaridades ditas e perpetradas por ele e por seu governo na data. O problema é que amanhã vai ser outro dia e mais uma surpresa virá. Do jeito que a situação se deteriora, é possível que em breve estejamos em uma guerra qualquer. Se cuida, Biden.
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