O economista Eduardo Giannetti, responsável pelas propostas econômicas da campanha de Marina Silva (Rede) à Presidência da República, defendeu neste sábado, 4, a continuidade das investigações da operação Lava Jato e ressaltou que o País enfrenta desafios oriundos de uma forte recessão econômica.

“Estamos diante de uma encruzilhada, que, ao mesmo tempo, é um risco, mas também uma oportunidade. É uma eleição que acontece durante a pior recessão do Brasil e quatro anos depois do início da Lava Jato”, afirmou o economista em discurso durante a convenção nacional da Rede que oficializou a candidatura de Marina Silva.

De acordo com Giannetti, a campanha de Marina apresentará duas mensagens fundamentais: a ética no exercício de poder e a negação do presidencialismo de coalizão “que faz o País de refém”. “Os outros candidatos já mostraram que vão nesse caminho falido. A única que não vai é Marina”, disse.

Na convenção nacional que oficializou a candidatura de Marina, estão presentes todas as chamadas “prata da casa” que chegaram a ser cotados como possíveis vices de Marina. Essas especulações giravam em torno da ex-deputada Heloísa Helena; do presidente do Flamengo, Bandeira de Mello; do ator Marcos Palmeira e do economista considerado pai do Bolsa Família, Paes de Barros.

Dois dias antes da convenção, o PV aceitou compor chapa com Marina. E, assim, foi escolhido o vice que será Eduardo Jorge, médico sanitarista, que concorreu às eleições de 2014. Com essa definição, Heloísa Helena e Bandeira são candidatos a deputado federal.

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