O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, admite que a crise no Brasil vai fazer com que a etapa final da preparação dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro seja “desafiadora” e alerta que o evento vai ocorrer em circunstâncias “sem precedentes”. Falando na tarde desta terça-feira, em um evento em Lausanne, Bach insiste que está seguro de que o evento no Brasil será um grande sucesso e que deixará, como legado, uma “mensagem de esperança”.

“Sabemos que a situação política e econômica no Brasil continuará a fazer a preparação final ser desafiadora”, indicou o presidente do COI. “Apesar dos desafios, continuo convencido de que o Rio-2016 será um verdadeiro espetáculo.”

Para ele, existem dois motivos para isso. O primeiro é o fato de a Olimpíada ainda manter “forte apoio popular”. “Mesmo nessa circunstância desafiadora, o poder do esporte traz as pessoas juntas”, disse.

O segundo fator é a solidariedade que a família olímpica tem demonstrado, aceitando cortes e reduzindo exigências. “Vamos fazer esse evento juntos”, afirmou Bach, lembrando que os testes ocorreram e foram bem-sucedidos por conta do “espírito de equipe”.

Para Bach, a fase final será “a mais desafiadora”. “Isso é ainda mais o caso diante do ambiente atual no Brasil”, disse. “À luz dessa situação sem precedentes, é importante que estejamos unidos”, apelou.

O dirigente agradeceu às federações esportivas pela solidariedade que tem demonstrado com o Brasil. “Todos estão fazendo um esforço para garantir o sucesso dos Jogos nessas circunstâncias muito difíceis no país sede”, disse.

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“Se todos fizemos nossa parte e continuarmos a mostrar solidariedade, estou convencido de que os Jogos serão um grande sucesso”, insistiu Bach. “Os Jogos vão mandar um sinal de esperança ao mundo em um momento de turbulência. Essa mensagem de esperança é talvez o mais importante legado que o evento pode levar ao Rio, ao Brasil e ao mundo”, completou.


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