Paquistão relata 51 mortos nos confrontos da semana passada com a Índia

O Paquistão anunciou nesta terça-feira (13) um balanço atualizado de 40 civis e 11 militares mortos na semana passada nos confrontos mais violentos em décadas com a Índia.

As duas potências nucleares vizinhas se envolveram em quatro dias de ataques e contra-ataques que provocaram o temor de uma guerra total.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no sábado um cessar-fogo que, segundo ele, foi mediado por Washington.

“Nós impedimos um conflito nuclear. Acho que poderia ter sido uma guerra nuclear terrível, milhões de pessoas poderiam ter morrido. Então, estou muito orgulhoso disso”, disse Trump na segunda-feira.

O balanço anterior do lado do Paquistão era de 33 civis mortos. Até esta terça-feira não haviam sido reportadas baixas militares.

A Índia anunciou um balanço de 15 civis e cinco militares mortos.

Apesar das denúncias mútuas sobre violações da trégua, o cessar-fogo parecia prosseguir nesta terça-feira.

O conflito começou após um atentado no dia 22 de abril na área da Caxemira administrada pela Índia, no qual morreram 26 turistas, a maioria hindus, um ataque que o governo indiano atribui ao Paquistão.

A Caxemira é um território do Himalaia de maioria muçulmana dividido entre Índia e Paquistão, mas os dois países reivindicam como a totalidade da região.

Desde que os dois países conquistaram a independência do domínio britânico em 1947, Índia e Paquistão já travaram várias guerras pelo controle total da região.

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