Paquetá admite erro e Estêvão revela ordem do banco em pênalti perdido pela seleção

O empate por 1 a 1 com a Tunísia ganhou novo capítulo após o pênalti desperdiçado por Lucas Paquetá no fim da partida. Estêvão, autor do gol brasileiro, revelou que a decisão da cobrança não foi dele e que recebeu uma ordem direta do banco de reservas, o que gerou debate sobre a escolha em um momento decisivo.

“Foi ordem ali. Claro que apoiei meu companheiro. Em Copa do Mundo a gente tem que aproveitar as oportunidades. Estava com muita vontade de bater, mas veio a ordem e dei para ele. Não foi dessa vez. Agora é trabalhar”, disse Estêvão.

O atacante também valorizou sua trajetória recente: “É um ano muito especial, de altos e baixos, mas lidei com tudo. Estar na Seleção significa que o trabalho está sendo bem feito”.

Marquinhos explicou que buscou a confirmação no banco antes da batida. “Com certeza a última palavra é do nosso treinador, por isso corri ali para ver quem ele queria que batesse. Acho que ele queria testar também, ver como o Paquetá iria se sobressair. Infelizmente não conseguiu fazer o gol, mas são circunstâncias do jogo”, afirmou o zagueiro.

O capitão ainda avaliou o contexto geral da partida. “A gente queria ganhar esse jogo, mas num contexto geral teve muita coisa pra gente tirar de lição”, completou Marquinhos, reforçando a leitura de que a Seleção voltou a oscilar após boa atuação contra Senegal.

Paquetá, por sua vez, assumiu completamente a frustração pelo erro. “Fico triste de não conseguir marcar e ajudar a seleção com a vitória, já que venceríamos com o pênalti. Sou muito habituado, tenho grandes acertos nessa função, mas fugi da maneira que bato. A ansiedade me acelerou um pouco. É buscar melhorar para que, na próxima oportunidade, eu consiga converter e ajudar a equipe”, finalizou o meia.