O papa Francisco recordará neste fim de semana em sua visita à Armênia a matança de armênios há um século, durante o Império Otomano, e rezará pela paz na região, informou o Vaticano, que evitou usar a controvertida palavra genocídio.

O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, evitou usar a palavra genocídio, uma definição que Francisco já usou em abril de 2015 e que levou a Turquia a chamar seu embaixador para consultas.

O governo da Armênia, país independente desde 1991, calcula de 1,5 milhão de pessoas foram exterminadas entre 1915 e 1917, e que se tratou de um genocídio, mas a Turquia insiste que não houve um plano de extermínio e sim ocorreu um conflito civil, que custou a vida de 300.000 e 500.000 armênios e turcos.

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