Papa ouve histórias de ex-reféns ucranianos e promete ajudá-los

VATICANO, 21 NOV (ANSA) – O papa Leão XIV prometeu a ucranianos vítimas de sequestro da Rússia “fazer o possível” para ajudá-los. A delegação, composta por adolescentes, mães e esposas de prisioneiros, participou de uma audiência privada com o pontífice nesta sexta-feira (21) no Vaticano.   

O grupo contou algumas de suas memórias de guerra a Robert Prevost, que lhes assegurou fazer o que estiver a seu alcance para contornar a questão.   

De acordo com o embaixador de Kiev na Santa Sé, Andrii Yurash, que acompanhou a visita ao lado da senadora americana atuante na causa, Amy Klobuchar, o encontro foi “muito sincero e sereno”, com o Papa pouco “institucional” e mais “confidencial”.   

Prevost presenteou a cada um com um rosário, recebendo dos ucranianos camisetas e agasalhos das ONGs das quais fazem parte, além de inúmeros desenhos com a palavra “paz”.   

“Ele [Leão XIV] gostou muito” dos desenhos, contou Marta, de 18 anos, uma das ex-reféns de Moscou.   

Já Veronika, hoje com 16 anos, mas que foi sequestrada e levada à força para a Rússia quando tinha 13, destacou “a bondade” do pontífice com o grupo, tendo sido “muito atencioso”.   

Quero que “milhares de crianças sejam ajudadas como eu fui.   

Não quero ser vítima da história. Não quero que meus filhos, meus netos ou qualquer outra pessoa passe pelo que passei. Essa fase [a guerra no leste europeu] precisa acabar de uma vez por todas”, pontuou Veronika após deixar a sala de audiência do Vaticano.   

O conflito entre Ucrânia e Rússia teve início em fevereiro de 2022. (ANSA).