SÃO PAULO, 24 JUN (ANSA) – O papa Leão XIV nomeou nesta terça-feira (24) mais cinco mulheres como integrantes do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.
Segundo comunicado do Vaticano, a lista inclui quatro religiosas e uma leiga: Chiara Cazzuola, superiora geral do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) – salesianas de Dom Bosco; Françoise Petit, superiora geral das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo; Maria Goretti Lee, superiora geral da Congregação Irmãs de São Paulo de Chartres; Idilia Maria Moreira Gonçalves Carneiro, superiora geral da Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus; e a senhora Luísa Muston, presidente do Instituto Secular Missionárias dos Enfermos “Cristo Esperança”.
As religiosas serão membros do Dicastério presidido pela irmã Simona Brambilla, das Missionárias da Consolata, cuja missão é “promover, animar e regular a prática dos conselhos evangélicos [pobreza, castidade e obediência], como é exercida nas formas aprovadas de vida consagrada, e igualmente de vida e atividade das Sociedades de Vida Apostólica em toda a Igreja latina”.
Brambilla, porém, já havia sido nomeada pelo papa Francisco, em janeiro deste ano, e tornou-se a primeira mulher a liderar um organismo da Cúria Romana.
Além das cinco mulheres, o arcebispo de Porto Alegre (RS), cardeal Jaime Spengler, também foi nomeado por Leão XIV como membro do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.
O religioso brasileiro é o atual presidente da CNBB, eleito em abril de 2023, e o líder do Conselho Episcopal Latino-americano e Caribenho (Celam) desde maio do mesmo ano. Em dezembro de 2024, foi criado cardeal por Jorge Bergoglio. Na Cúria Romana, é membro do Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos.
Robert Prevost indicou ainda outros cardeais para o “Ministério”: o prefeito do Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, cardeal Arthur Roche; o arcebispo de Rabat, em Marrocos, cardeal Cristóbal López Romero; o bispo da Prefeitura Apostólica de Ulaanbaatar, na Mongólia, cardeal Giorgio Marengo; o Patriarca Latina de Jerusalém, Israel, cardeal Pierbattista Pizzaballa.
A lista também inclui o arcebispo de Dar-es-Salaam, Tanzânia, Ddom Jude Thaddaeus Ruwa’ichi; o administrador apostólico do Uzbequistão, dom Jerzy Maculewicz; o bispo de Tlaxcala, México, dom Julio César Salcedo Aquino; o bispo de Kokstad, África do Sul, dom Thulani Victor Mbuyisa; o bispo auxiliar de Addis Abeba, Etiópia, dom Tesfaye Tadesse Gebresilasie.
Por fim, o Papa nomeou os seguintes padres e religiosos: Stanley Lubungo, superior geral dos Missionários da África (também chamados padres Brancos); Miguel Márquez Calle, superior geral dos Carmelitas Descalços; Donato Ogliari, abade do Mosteiro beneditino de São Paulo fora dos Muros em Roma, Itália; o irmão Armin Altamirano Luistro, superior geral do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs. (ANSA).