SAN SEVERINO MARCHE, 9 MAI (ANSA) – Por Gianluigi Basilietti e Daniele Carotti – Carmen Cecilia Cristina Prevost Nave, peruana de origem, mas que vive no interior da Itália, é uma parente distante do Papa recém-eleito. Um dia após o fim do conclave, na última quinta-feira (8), ela convidou o pontífice para almoçar em sua casa, prometendo fazer “um de seus pratos preferidos”.
“Papa Leão XIV, convido-o para almoçar em minha casa. Farei a você uma especialidade peruana, arroz com pato. Seria uma honra recebê-lo aqui em San Severino, Marcas”, disse Carmen, acrescentando que “sua nomeação ao trono papal foi uma grande surpresa para mim e meus entes queridos”.
Em entrevista à ANSA, ela revelou que sua ligação sanguínea com o Santo Padre deve-se a um bisavô paterno francês.
“Sua nomeação ao trono papal foi uma grande surpresa para mim e meus entes queridos”, contou a mulher de 64 anos, nascida no bairro de Miraflores, em Lima. Moradora da região das Marcas desde 2015, ela é casada com Massimo Massi, italiano de San Severino que viveu durante muitos anos na capital peruana.
Com o Papa, ela explica, “temos a mesma linhagem francesa, como também se pode verificar na árvore genealógica. No passado, tentei encontrá-lo quando ambos morávamos em Lima, mas nunca consegui. Ele estava sempre viajando, visitando comunidades em cidades pequenas, e era difícil encontrá-lo. Agora que se tornou Papa, espero finalmente poder conhecê-lo”.
Muito religiosa, Carmen Prevost é membro da confraria da Santíssima Virgem das Dores. As irmãs, assim que souberam da notícia da nomeação de Leão XIV, correram para avisar a prefeita de San Severino, Rosa Piermattei, que uma parente do novo pontífice faz parte do grupo de oração.
“Papa Leão, San Severino te aguarda. Com todo o amor e carinho de uma prima distante e devota”, concluiu (ANSA).