CIDADE DO VATICANO, 3 OUT (ANSA) – O papa Francisco recebeu nesta quinta-feira (3) o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, em uma audiência privada no Vaticano, onde concordaram sobre a necessidade de proteger os direitos das minorias cristãs no mundo e, principalmente, no Oriente Médio. No encontro, que durou cerca de meia hora, os dois também discutiram os esforços contínuos do governo de Donald Trump e do Vaticano de promover a democracia e os direitos humanos a nível global. “Eles reafirmaram o empenho dos Estados Unidos e da Santa Sé de promover a liberdade religiosa em todo o mundo, e em particular proteger comunidades cristãs no Oriente Médio”, explicou o porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagus. O debate ocorre em meio às perseguições e até mesmo assédio que antigas comunidades cristãs têm enfrentado em alguns países do Oriente Médio. Entretanto, o Vaticano não deu mais detalhes sobre a reunião, já que, geralmente, só emite comunicado oficial quando a audiência é feita com chefes de Estado. Mais cedo, Pompeo chegou a afirmar que havia se reunido com o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, e com o secretário de Relações com os Estados, dom Paul Richard Gallagher, em uma publicação no Twitter. “Agradecido pela contínua cooperação do Vaticano para promover a liberdade religiosa, proteger as minorias religiosas, pôr fim à catástrofe humanitária na Síria e combater o sofrimento do povo venezuelano”, escreveu. Ontem (2), o secretário de Estado de Trump participou de um cúpula sobre liberdade religiosa no Vaticano. Na ocasião, ele fez duras críticas contra a China pelo tratamento oferecido aos mulçumanos da minoria uigures. Cidade Natal – Após o encontro com o líder da Igreja Católica, Pompeo fez uma visita a Abruzzo, terra natal de sua família. Na época da Segunda Guerra Mundial, seus bisavós saíram de Caramanico Terme, na província de Pescara, e foram para os Estados Unidos. Em sua visita pela Europa, o americano ainda passará em Montenegro, Macedônia e Atenas, nos próximos dias. (ANSA)