CIDADE DO VATICANO, 12 SET (ANSA) – O papa Francisco convocou para o dia 14 de maio de 2020 um evento no Vaticano para discutir um “pacto educacional” que tenha como centro a preservação da “casa comum”.   

Em mensagem divulgada nesta quinta-feira (12) pela Santa Sé, o líder católico diz que deseja promover um “encontro mundial” para “reavivar o compromisso com as gerações jovens, renovando a paixão por uma educação mais aberta e inclusiva, capaz de escuta paciente, diálogo construtivo e mútua compreensão”.   

“Nunca, como agora, houve necessidade de unir esforços numa ampla aliança educativa para formar pessoas maduras, capazes de superar fragmentações e contrastes e reconstruir o tecido das relações para uma humanidade mais fraterna”, diz o Papa.   

Na mensagem, Francisco cita sua encíclica ambiental, a “Louvado seja”, na qual convida todos a colaborarem na “salvaguarda da nossa casa comum”. “Passados alguns anos, visto que toda a mudança precisa duma caminhada educativa para fazer amadurecer uma nova solidariedade universal e uma sociedade mais acolhedora, renovo o convite para se dialogar sobre o modo como estamos a construir o futuro do planeta e sobre a necessidade de investir os talentos de todos”, acrescenta.   

Jorge Bergoglio ainda ressalta que deseja ver em Roma todos que, “pelos mais variados títulos”, trabalhem no “campo da educação em todos os níveis”. “Juntamente convosco, dirijo idêntico apelo a personalidades públicas que ocupem, a nível mundial, lugares de responsabilidade e tenham a peito o futuro das novas gerações; espero que acolham o meu convite. E faço apelo também a vós, jovens, para que participeis no encontro e sintais plena responsabilidade de construir um mundo melhor”, afirma.   

O Papa também defende uma aliança entre os “habitantes da Terra e a casa comum, à qual devemos cuidado e respeito”. “Uma aliança geradora de paz, justiça e aceitação entre todos os povos da família humana, bem como de diálogo entre as religiões”, diz.   

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A preservação do meio ambiente é uma das bandeiras do pontificado de Francisco, que nos últimos dias tem feito diversos apelos pela Amazônia. Sua atenção às mudanças climáticas já lhe rendeu críticas do clero ultraconservador, que não considera esse um tema pertinente à Igreja Católica. (ANSA)


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