Mais de 250 mil jovens provenientes de 170 países encontrarão o papa Francisco no Panamá na 34ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que começou na terça-feira, 22, e se encerrará na manhã do próximo domingo, dia 27. A expectativa é de que cerca de 15 mil brasileiros participem do evento.

Além dos membros das delegações de dioceses de todos os continentes, haverá milhões de participantes vindos principalmente da América Central, dos Estados Unidos e da Europa. Grupos de peregrinos uniram devoção e aventura no projeto de ir rezar com o papa na JMJ. Cerca de 200 jovens viajaram num veleiro da Polônia ao Panamá.

A Conferência Episcopal do Panamá estima que de 800 mil a 1 milhão de fiéis assistirão à missa de encerramento, na manhã do domingo. Cercas de 500 bispos participarão da cerimônia, ao lado do papa, que deve chegar nesta quarta-feira, 23, ao Panamá. O total de fiéis e turistas poderá atingir 3 milhões de pessoas.

“Como é possível que grande quantidade de jovens tenha tanto interesse em seguir os passos de um papa de 82 anos?”, afirmou d. Carlos Lema Garcia, bispo auxiliar e vigário do Vicariato Episcopal para Educação e a Universidade da Arquidiocese de São Paulo. “Ele (Francisco) não faz discursos populistas para agradar os ouvintes. Suas palavras são alegres, mas exigentes”, observou d. Carlos.

Paróquias

No Brasil, os participantes da JMJ estão sendo enviados pelas paróquias. Do Estado de São Paulo, por exemplo, vão representantes de 400 paróquias do interior, além da delegação da capital.

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A JMJ foi criada pelo papa João Paulo II em dezembro de 1985. Seu objetivo era celebrar a fé, conhecer a doutrina, construir pontes de amizade entre culturas e povos. O Rio abrigou a jornada em 2013. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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