VATICANO, 19 JAN (ANSA) – O papa Francisco celebrou neste domingo (19) a libertação de prisioneiros em Cuba, parte de um acordo mediado pela Igreja Católica que coincide com a retirada da ilha da lista de países apoiadores do terrorismo pelos Estados Unidos.
“Trata-se de um gesto de grande esperança que concretiza uma das intenções deste ano de Jubileu. Espero que nos próximos meses iniciativas desse tipo continuem a ser tomadas em diversas partes do mundo, infundindo confiança no caminho das pessoas e dos povos”, disse o pontífice em seu Angelus dominical no Vaticano.
Ao todo, Cuba deve libertar 553 prisioneiros, incluindo presos políticos, mas o governo de Miguel Díaz-Canel alega que se trata de uma medida “unilateral e soberana” de Havana. O ato, no entanto, coincide com a decisão do presidente dos EUA, Joe Biden, de retirar a ilha da lista de Estados patrocinadores do terrorismo, iniciativa que pode ser revertida por Donald Trump.
Cuba chegou a deixar essa relação em 2015, no governo de Barack Obama, mas voltou em 2021, no primeiro mandato de Trump.
Os outros três países na lista são Coreia do Norte, Irã e Síria.
(ANSA).